Não tenho tempo para o mal!


Gosto da história daquela menina que foi fazer uma redação. Cada aluno teria que escrever sobre o Espírito Santo e sobre o mal. A um determinado momento soaria a campainha encerrando o tempo de escrever, e assim, cada criança teria que entregar imediatamente o produto dos seus pensamentos. A menina começou a escrever rapidamente. Escreveu, escreveu bastante sobre o Espírito Santo. Mas quando ia começar a escrever sobre o mal, a campainha soou. Para tentar se justificar por não ter escrito nada sobre o outro assunto, ela resumiu tudo numa linha:



- Não tenho tempo para o mal!

De fato, quando dedicamos nosso tempo ao Espírito Santo, quando nos propomos a buscar o Reino de Deus em primeiro lugar, quando nossa comida é fazer a vontade de Deus, percebemos que não sobra tempo para outras coisas menos importantes ou nocivas. Por exemplo, falar mal da vida dos outros, ficar procurando erro nos líderes, divulgar informações - verdadeiras ou falsas - que venham a prejudicar alguém... a lista seria infinita. Nâo é problema novo nas igrejas. Paulo já falava de viúvas novas “ociosas, andando de casa em casa... faladeiras e intrigantes, falando o que não convém” (1Tm 5.13).


Como vai a sua redação?

Fale Sempre a Verdade
Conta Esopo numa de suas fábulas maravilhosas a história de um lenhador que cortava uma árvore à beira de um rio. De repente o machado escapuliu-se-lhe das mãos e afundou no rio. Sem saber o que fazer, o lenhador se pôs a chorar. Mercúrio, um dos muitos deuses da Grécia, teve pena do pobre lenhador e quis ajudá-lo:

- Por que choras? Choro porque ao cortar uma árvore, meu machado caiu no rio; sem ele nada posso fazer - respondeu o lenhador. Imediatamente Mercúrio foi ao fundo do rio num mergulho e de lá trouxe um belíssimo machado de ouro: É este o seu machado? - pergunta Mercúrio.

- Não, senhor! - responde sinceramente o lenhador. Mercúrio dá um novo mergulho ao fundo do rio e volta agora trazendo um machado de prata: - É este o seu machado? Não, senhor. Este também não é o meu machado! Pela terceira vez Mercúrio vai ao fundo do rio e volta, desta vez, exibindo o machado do lenhador. Sem conter a emoção, o lenhador aponta para o machado e começa a gritar:

- É esse, é esse o meu!

Mercúrio, impressionado com a honestidade do pobre homem, resolveu recompensá-lo, dando-lhe não só o seu próprio machado mas também os outros dois: o de ouro e o de prata. O lenhador vai embora.

Lá na frente, encontrando os velhos companheiros, conta-lhes o que aconteceu, mostrando os prêmios da sua honestidade. Um deles, vencido pela ambição, resolve ir ao mesmo lugar a ver se o mesmo lhe acontece também. Certo de que está no local exato da aparição de Mercúrio, deixa cair de propósito o seu machado dentro dágua. E começa a chorar. Mercúrio, exatamente como antes ao lenhador, agora aparece também ao seu amigo esperto:

- Por que choras? Porque o meu machado caiu na água e não consigo achá-lo. Mercúrio foi ao fundo do rio e traz de lá um machado de ouro:

- É este o seu machado? - perguntou Mercúrio. Sim, sim, sim, responde impaciente o mentiroso, já tentando tirá-lo às mãos de Mercúrio. Não contesta Mercúrio este não é o seu machado; e como castigo por sua desonestidade, não lhe dou este machado nem lhe trarei o seu próprio.


(José Francisco de Paula, My English Book, third book, pp. 62-65).

Veja João 8.4; Gênesis 3; Atos 5.1-11.

Pr Marícilio Santos

fonte:
www.tribalgeneration.org.prt

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